sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Vem cá seu idiota.

Sai dai, vem aqui agora, sai daí de dentro e vem olhar nos meus olhos, vem me encarar, me olhar de frente, que nem o homem que tu foi naquele dia...
Ou tu não te lembra?
Esqueceu tudo, né?
Eu não esqueci nada, nem um pingo, nem um sorriso...
Teu cheiro daí de baixo chega até aqui, e me deixa louca...
Não vê, seu tonto? Babaca, desgraçado, não vê que me deixou aqui, cheia de sede, cheia de vontade de te querer...
Vem cá, me pega no meio da rua mesmo, me olha com aquela cara que eu não consigo esquecer...
Idiota! Ridículo, deixa eu ir até aí e te mostrar o quanto de ódio eu tenho aqui dentro de mim, e o quanto de desejo transborda na minha pele...
Não vai vir? Vai ficar me olhando daí e sentindo pena?
Vai tomar no teu cu! Certo? Bem rude assim, bem odiosa, bem te querendo...
Fica aí então, que agora eu faço questão.

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