sábado, 24 de outubro de 2009

Mais nada...

E hoje eu penso em ti e não sinto mais nada...
Nem amor, nem ódio, nem raiva, nem pena, nada...
É estranho, há algumas semanas atrás tu era tudo, e hoje tu não é nada...
Vai menino, te desejo toda sorte do mundo, e que tu consiga alguém que te ame mais do que eu te amei...

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Foi tudo embora...
A raiva, o ódio, o aperto no peito, a vontade de morrer, a vontade de te matar, tudinho...
Só ficou a saudade e a vontade...
Não vale a pena sentir coisas ruins em relação a ti, já que tu foi a pessoa que mais me fez feliz nessa vida...
Eu não vou jogar o teu jogo, eu vou jogar o meu, e o meu é limpo...
Não vou olhar pro passado, nem vou planejar meu futuro, e muito menos, não vou revirar as coisas, mas do que já estão reviradas...

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Minha invenção...

Lá vai ele, com seu terno e seu tênis azul...
Tira seu cigarro do bolso, ele disse que quando fuma as meninas prestam mais atenção nele...
Será que algum dia alguém vai saber, que quando chega no fim do cigarro ele não aguenta, diz que fica muito forte?
Será que hoje ele fuma o cigarro até o fim?
Elas olham, acham lindo! Eu também acharia...
Ninguém sabe que por trás desse status idiota que elas tanto amam, foi por mim que ele começou a fumar...
Não adianta, tudo tem eu, teu terno, teu tênis, teu cigarro, a parede da tua sala, tudo...
Sem querer eu te inventei, e coloquei no mundo, pra elas te acharem bacana, e nada mais...

domingo, 18 de outubro de 2009

Calmaria...

Os sentimentos vão acalmando dentro de mim, todos eles...
O ódio que quase me deixou doente, a raiva, o rancor, as lembranças, a saudade, o amor...
Se alguém hoje me perguntar o que é que eu sinto, eu não vou saber responder...
Há uma semana atrás eu diria, amor, ódio, mágoa...
Hoje, eu fico quieta...
Eu não quero mais parar pra pensar sobre isso, eu quero deixar que o tempo leve pra onde ele quiser...
Deixei nas mãos do destino, aquele mesmo que à 2 anos atrás me deu um empurrão e que me fez tropeçar e que fez só ele ver e rir...
Deixa com o destino, ele nunca vai aprontar comigo, ele sempre me reservou os melhores caminhos nessa vida...
E o passado, eu deixo na gaveta trancado, quando eu sentir saudade eu vou lá, tiro da gaveta, olho, rio, choro, e guardo na gaveta de novo...

Aos poucos...

Aos poucos a gente vai se acostumando, vai esquecendo, vai sabendo lidar com cada sentimento...
Aos poucos a raiva vai passando, o ódio também...
Aos poucos eu vou esquecendo, eu vou curando cada pedacinho...
Eu tenho muita gente boa do meu lado, que me quer bem, me quer feliz, que não me deixa cair...
Eu vou deixar só as lembranças boas aqui dentro, e vou tentar sarar o ódio que tu deixou no meu coração...
"Ah! Mas o ódio e o amor andam juntos" Ela disse pra mim...
Pois é, veja só, com a mesma força que ele me fez amar, ele me fez odiar, assim é a vida.
Parabéns pra ti menina, que força, que coragem!
Eu não me deixei cair, eu não me deixei levar por noite, bares, homens, dinheiro...
Eu estou aqui no topo, olhando tua desgraça...
E ela me disse mais uma coisa: "Ele vai cair Dali, ele vai estar no fundo do poço, aí ele vai te procurar..."
Pois é minha cara amiga, mas aí temos um problema: da onde eu estou, eu não consigo nem ver a sombra dele, muito menos alcançar a mão dele, então deixa que ele caia...
Eu estou bem, eu estou me achando, eu estou me amando, e é isso que importa, o resto que caia mesmo, pra aprender alguma coisa na vida...

sábado, 17 de outubro de 2009

Sábado.

Vai, acorda, olha pro lado e só tem o gato de pelúcia entre as pernas... Ele deve ter caído dos meus braços no meio da noite, hum, ele não devia estar entre os meus braços, ele devia estar no lixo. Não não, isso pode ficar, já joguei tudo fora, o gato de pelúcia fica...
Arruma a casa, olha no espelho, limpa as lágrimas, arruma um pouco a vida...
Come, pouco, bem pouco, o fim de um relacionamento faz a gente emagrecer, a um mês atrás eu vestia 42, hoje eu visto 38...
Se maquia, esconde as olheiras, coloca lápis nos olhos pra disfarçar o inchaço, sai pra rua, depois de 3 semanas trancafiada dentro de casa... O Sol me cega, olho pro lado, ta todo mundo me olhando de boca aberta: O que foi!? Tá tão na cara que eu terminei um namoro? Não Dali, não é nada disso... Tu tá linda, parece uma boneca, como que essa guria consegue ficar sozinha? Linda assim?
Pega o ônibus, anda o mesmo caminho, sozinha, sem mãos entrelaçando as minhas, só um cigarro numa delas, e a outra sentindo o vento da primavera...
Chega, sozinha, tudo me lembra ele, dá vontade de sair correndo.. Não! espera, tua amiga tá ali pra não deixar tu cair...
Ela te abraça, ela te dá um sorriso, pronto, passou...
Vê roupa, conversa, ri...
Pega um Sol, conversa mais, tranca o choro...
Volta pra casa, come pouco, bem pouco, escreve, escreve, escreve, escreve...
E a noite vêm aí, essa é o pior parte...
Mas, eu tiro de letra.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

É disso que eu falo.

– Oi!
– Oiii!
– Quer comer sushi com uma salada mega especial?
– Hum, alface?
– Não sua boba! É goiaba com kiwi! Eu mesmo que inventei!
– Argh, nem que me pagasse eu comeria sushi, ainda mais com uma salada estranha dessa!


– Oi!
– Oieee!
– Quer comer sushi com uma salada mega especial?
– Ai meu Deus, o que que tu vai inventar agora!
– É goiaba com kiwi! Eu mesmo que inventei!
– Hum, eu odeio sushi, e odeio goiaba, mas, quem sabe com um molhinho shoyo fique bom né? E aí eu misturo a goiaba com o kiwi pra tirar um pouco o gosto! Ok, eu topo!

É disso que eu falo, e que é tão difícil de entender e que um dia tu vai entender...

E eu?

Mas, e eu?
Eu esqueci de falar de mim, ou será que tinha um pouco de mim nisso tudo?
Depois de um grande tombo, a gente sempre aprende algo, porque se não, não teria o porque existirem os tombos...
Eu vou seguindo a minha vida, meio bagunçada, não é todo dia que do nada o nosso destino muda assim...
Mas uma coisa eu aprendi com isso tudo, eu sei sim ser feliz sozinha, eu sei sim viver a minha vida, eu aprendi sim que amar não é depender...
Eu não quero homem, eu não quero ficar com ninguém... Eu me quero, eu quero me descobrir, eu quero me amar, pra quem sabe pensar nisso...
Eu estou feliz sozinha, e é isso que importa...
Eu não morri, como eu achei que morreria...
Eu to magoada, eu to triste, eu to com raiva, eu to com ódio, eu to desesperançosa...
Mas eu me olho no espelho e gosto do que vejo, se isso tivesse acontecido a um tempinho atrás, eu realmente teria morrido, estaria de cama e enloquecendo...
Por um triz eu consigo forças pra me levantar, pra seguir em frente, pra me achar...
Eu preciso me achar, eu preciso desfazer toda essa bagunça, e pra isso eu preciso de força... E eu estou tendo! Por mais que a minha cara pálida e as minha olheiras não mostrem isso, eu estou tendo sim...
Eu sou uma mulher forte, e eu to aprendendo isso...
E te vendo assim, tão perdido, tão contraditório, tão indefeso, tão a mercê de qualquer merda, infelizmente me deixa feliz, e me faz ver que eu sou mais forte do que nós dois, por mais que pareça que não...
A minha vida deu um chacoalhada e se bagunçou totalmente, do nada me tiraram um pedaço do coração sem ao menos me perguntar, mas eu continuo forte, continuo na luta para que essa ferida não vire um câncer...
Eu sou eu, eu estou me descobrindo, e é isso que importa...
O resto, como eu disse, eu vou olhando de fora, e aplaudindo de pé!

Palmas para o palhaço ao centro do palco!

Eu continuo aqui, vendo todo esse teatro e aplaudindo de pé este espetáculo!
Não sei se eu rio, se eu choro, se eu sinto pena...
Vai menino, vai crescer, vai tropeçar na vida, vai se magoar...
Tu tem muito o que aprender...
E eu, vou vendo de fora o teatro, toda a tua hipocrisia, toda a tua contradição, toda essa vida inventada...
Eu agradeço todos os dias, mesmo com dor no peito, que eu nunca precisei viver uma outra vida, inventar um novo espetáculo, eu sempre fui eu mesma, eu sempre tive certeza de tudo e de todos os meus sentimentos, e tenho pena de quem precise se inventar pra ser feliz...
Se inventa, se confunde, se embaralha, cai, eu não consigo ver um outro destino pra ti...
Covardia seria o certo, covardia de viver um futuro lindo, de ter alguém muito especial do lado, acho que foi isso...
Medo, insegurança, egoísmo...
Ainda não achei a palavra certa pra te definir, mas como achar a palavra certa pra alguém que mal consegue se definir sozinho?
Que vergonha meu menino, que vergonha...
Vai, aprende, vive, beija, goza, chora, se arrepende, seja feliz, seja triste...
E eu vou assistindo esse teatro, vou assistindo tua falsidade nas minhas horas vagas...
Aprende Dali, aprende de uma vez por todas, o ser humano é assim mesmo...
Ele pode te decepcionar, pode te magoar, pode te enganar a qualquer instante...
Ele pode num dia dizer que te ama e te quer pela vida inteira, e pode no outro te fazer de idiota e te magoar sem a mínima pena...
Ele pode ser cruel, pode ser um monstro...
Porque eu acredito tanto no ser humano? Porque eu acredito sempre que o ser humano não vai me machucar, já que eu nunca tive a intenção de machucar ninguém?
Sim, eu peguei nojo do ser humano, isso não é bom, tem muita gente boa ao meu lado, não é por um deles que eu vou seguir a minha opinião...
Porque ele era um ser humano, apenas virou um monstro do dia pra noite...
Eu vou seguir acreditando no ser humano, sem medo, mesmo que pra isso eu sofra mil vezes mais do que eu sofri agora...
Mas hoje eu sigo com uma certeza: sim, o mais belo, o mais puro dos seres humanos, pode te decepcionar, pode te fazer sofrer, e pode te fazer sentir o maior dos ódios...
Mas isso não vai fazer com que eu perca o meu amor, a minha paixão, o meu jeito de ver a vida...
Vai monstro, vai assustar outras por aí...

Teu rosto...

É estranho, mas quando eu penso em ti, não consigo enchergar teu rosto... Nem nos meus sonhos...
Só me lembro do cheiro de sabonete que vinha da tua pele branca, na última vez que eu te ví....
Talvez seja porque a pessoa que eu vejo hoje não é mais a que eu conheci a dois anos atrás... A que eu vivi 2 anos e meio ao lado...
O que eu consigo enxergar é feio, é sujo, é nojento...
Eu tento enxergar teu rosto sorrindo, me olhando, mas não consigo...
Só vejo ele triste, chorando, confuso...
Acho que minha memória tem o poder de apagar as coisas que me dói pensar...
Queria teu sorriso bonito aqui dentro, e não um rosto feio, amargurado, infeliz...

Uma nova inspiração.

Ganhei uma nova inspiração pra escrever...
Que pena ser uma inspiração ruim...
Mas tudo bem, a vida segue, e eu vou tentando colocar cada pedaço meu aqui, pra ver se dói menos...