sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Palmas para o palhaço ao centro do palco!

Eu continuo aqui, vendo todo esse teatro e aplaudindo de pé este espetáculo!
Não sei se eu rio, se eu choro, se eu sinto pena...
Vai menino, vai crescer, vai tropeçar na vida, vai se magoar...
Tu tem muito o que aprender...
E eu, vou vendo de fora o teatro, toda a tua hipocrisia, toda a tua contradição, toda essa vida inventada...
Eu agradeço todos os dias, mesmo com dor no peito, que eu nunca precisei viver uma outra vida, inventar um novo espetáculo, eu sempre fui eu mesma, eu sempre tive certeza de tudo e de todos os meus sentimentos, e tenho pena de quem precise se inventar pra ser feliz...
Se inventa, se confunde, se embaralha, cai, eu não consigo ver um outro destino pra ti...
Covardia seria o certo, covardia de viver um futuro lindo, de ter alguém muito especial do lado, acho que foi isso...
Medo, insegurança, egoísmo...
Ainda não achei a palavra certa pra te definir, mas como achar a palavra certa pra alguém que mal consegue se definir sozinho?
Que vergonha meu menino, que vergonha...
Vai, aprende, vive, beija, goza, chora, se arrepende, seja feliz, seja triste...
E eu vou assistindo esse teatro, vou assistindo tua falsidade nas minhas horas vagas...

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